Acertada a coligação no Funchal, a estratégia dos centristas prevê que o CDS e PSD devem ir juntos nos concelhos onde são oposição - Santa Cruz, Machico, Porto Moniz e Ponta do Sol.
De fora ficam Câmara de Lobos - onde o CDS já anunciou a candidatura de Amílcar Figueira, atual vereador e secretário-geral adjunto dos centristas -, Calheta, onde o cabeça-de-lista centrista será anunciado nos próximos dias, Ribeira Brava e São Vicente, municípios nos quais o partido apoiará os movimentos independentes liderados, respetivamente, por Ricardo Nascimento e José António Garcês.
Para Santana e Porto Santo não estão ainda definidas as respetivas estratégias.
Na declaração que fez aos membros da CPR, Rui Barreto afirmou perceber "as dinâmicas concelhias".
"Entendo que em todos os concelhos, o CDS tenha pessoas válidas e com trabalho feito, mas compete-me, enquanto líder regional, olhar para o todo e não para as partes, gerindo equilíbrios, com ponderação e com bom senso, sem esquecer que a estabilidade governativa não pode ser posta em causa, sobretudo num tempo que exige unidade e consensos, para conseguirmos superar a crise de dimensões ímpares que a pandemia semeou", acrescentou o líder do CDS.
Rui Barreto acrescentou que "todas as decisões serão tomadas com base na necessidade de equilíbrio, colocando sempre, em primeiro lugar, o interesse das populações, a busca de consensos para ultrapassar a crise e, finalmente, os interesses do partido".
"Nenhum madeirense me perdoaria se invertesse estas prioridades, ou seja, se colocasse, à frente da defesa das populações e da busca dos necessários equilíbrios, os interesses do partido, que bastas vezes são confundidos com interesses individuais ou de grupo", concluiu Rui Barreto.
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