Que cenários pós-legislativas? Marques Mendes traça quatro 'soluções'

'Nova Geringonça', Governo de 'Bloco Central', maioria absoluta de PS ou PSD, ou "Governo minoritário do PS ou PSD". Luís Marques Mendes 'antecipou' as possibilidades para o dia 30 de janeiro.

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Notícias ao Minuto
15/11/2021 10:22 ‧ 15/11/2021 por Notícias ao Minuto

Política

Luís Marques Mendes

Com eleições legislativas antecipadas 'à porta', Luís Marques Mendes traçou, no seu espaço habitual aos domingos, na SIC, os cenários que podem vir a estar 'em cima da mesa' após o dia 30 de janeiro. Para o comentador, há quatro caminhos que poderão ser seguidos, uns mais prováveis do que outros. 

Então, que tipo de Executivo podemos ter? O cenário 1 é haver uma 'nova Geringonça'. "É, claramente, a solução preferida pelos eleitores à Esquerda, mas acho que ela está morta e enterrada. O PCP, com o 'chumbo' do Orçamento, matou-a", considerou o social-democrata, acrescentando que a Geringonça "não ressuscita com António Costa à frente do Governo".

Este é, assim, "uma hipótese altamente improvável e, portanto, descartada", apontou. 

O cenário 2 é um Governo de 'Bloco Central' que "aconteceu uma única vez em Portugal". Para Marques Mendes, esta é uma "má solução" para o país - uma vez que "dá força aos extremos" - e "é uma má solução para o PS", porque "divide o partido". É também uma "má solução para o PSD, porque abre uma autoestrada para o Chega". 

Esta possibilidade, "já rejeitada" por PS e PSD, é igualmente um "cenário altamente improvável", ressalva o também ex-ministro dos Assuntos Parlamentares. 

Em terceiro lugar, Marques Mendes apontou como possibilidade uma maioria absoluta de PS ou PSD. "É a solução que mais garante estabilidade [e] a bipolarização favorece este cenário" porque "vai haver voto útil" em ambos os partidos. 

É, ainda assim, uma solução difícil para o PS, uma vez que a "Esquerda não gosta da solução". Já para o PSD é "difícil face às sondagens". Concluindo, nas palavras do comentador, "este é um cenário possível, mas pouco provável". 

Finalmente, a quarta solução: um "Governo minoritário do PS ou PSD" em que "governa quem ganha, mesmo sem maioria". E como se governa? "Com acordos pontuais na Assembleia da República, caso a caso". 

"Trata-se de uma solução instável, com um Governo precário e provisório. E tem um risco de eleições de dois em dois anos, o que é péssimo para o país", fez sobressair. Contudo, este "é, no quadro atual, o cenário mais provável". 

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