A informação, partilhada na página do Facebook do Governo são-tomense, refere que Jorge Bom Jesus e António Costa conversaram via telefónica.
"Durante a conversa telefónica, o primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, manifestou o desejo de reforçar a relação de cooperação e excelente amizade existente entre São Tomé e Príncipe e Portugal", lê-se na nota do Governo são-tomense.
Durante uma viista ao arquipélago em dezembro passado, António Costa afirmou que é intenção de Portugal consolidar e aumentar a cooperação bilateral com São Tomé e Príncipe, tendo salientado as consequências futuras do acordo de mobilidade na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que entrou em vigor em janeiro deste ano.
"Quero reafirmar ao senhor primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe todo o nosso empenho em prosseguir estes níveis de cooperação e, se possível, desenvolvê-los. A segurança no Golfo na Guiné é essencial para a segurança marítima" internacional, assinalou António Costa durante a visita de menos de 24 horas que efetuou a São Tomé e Príncipe.
Na ocasião, Jorge Bom Jesus pediu uma nova dinâmica na cooperação empresarial com Portugal e elogiou a assinatura do programa estratégico de cooperação entre os dois países em dezembro último.
O PS alcançou a maioria absoluta nas legislativas de domingo e uma vantagem superior a 13 pontos percentuais sobre o PSD, numa eleição que consagrou o Chega como a terceira força política do parlamento.
Com 41,7% dos votos e 117 deputados no parlamento, quando estão ainda por atribuir os quatro mandatos dos círculos da emigração, António Costa alcança a segunda maioria absoluta da história do Partido Socialista, depois da de José Sócrates em 2005.
O PSD ficou em segundo lugar, com 27,80% dos votos e 71 deputados, a que se somam mais cinco eleitos em coligações na Madeira e nos Açores, enquanto o Chega alcançou o terceiro lugar, com 7,15% e 12 deputados, a Iniciativa Liberal (IL) ficou em quarto, com 5% e oito deputados, e o Bloco de Esquerda em sexto, com 4,46% e cinco deputados.
A CDU com 4,39% elegeu seis deputados, o PAN com 1,53% terá um deputado, e o Livre, com 1,28% também um deputado. O CDS-PP alcançou 1,61% dos votos, mas não elegeu qualquer parlamentar.
A abstenção desceu para os 42,04% depois nas legislativas de 2019 ter alcançado os 51,4%.
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