Segundo o deputado do Chega no parlamento açoriano, José Pacheco, que visitou o porto de pescas localizado no concelho da Ribeira Grande, em causa estão, essencialmente, "falta de condições de trabalho com que se deparam, todos os dias, as seis embarcações de pesca profissional" e barcos de recreio.
"Estamos a falar de um porto de pescas que sofreu obras de beneficiação e que, desde 2011, não tem condições de trabalho dignas", assinalou José Pacheco, citado numa nota de imprensa.
De acordo com o parlamentar, os pescadores "queixam-se de falta de eletricidade e de água no porto de pescas, bem como nas casas de aprestos, o que dificulta o trabalho dos homens do mar".
"Custou cerca de um milhão de euros e foi inaugurado em 2011, mas continua a não reunir as condições adequadas para os pescadores profissionais que operam naquele porto", refere o partido.
No porto estão atracados "seis barcos de pesca profissional e o triplo de barcos de recreio", segundo o Chega, lamentando que "não" existam, no local, "instalações sanitárias, bem como eletricidade e água".
Perante isso, o Chega anunciou que entregou hoje na Assembleia Legislativa Regional um requerimento no qual, entre várias questões, pergunta ao Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) se tem "algum plano de intervenção" no porto de pescas.
O deputado do Chega pretende ainda saber porque motivo, aquando da intervenção, não foram asseguradas ligações eléctricas em todo o porto, canalização de água e instalações sanitárias no local.
José Pacheco pergunta ainda se o Governo Regional dos Açores e a Secretaria Regional do Mar e Pescas "estão a par dos problemas no porto de pescas de Porto Formoso".
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