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"Foi um debate que não esclareceu questões muito importantes do país"

Rui Tavares lançou duras críticas ao debate de segunda-feira, entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos.

"Foi um debate que não esclareceu questões muito importantes do país"
Notícias ao Minuto

10:27 - 20/02/24 por Notícias ao Minuto

Política Rui Tavares

O líder do Livre, que se encontra esta terça-feira numa visita ao Politécnico de Tomar, lançou duras críticas ao debate de segunda-feira entre os líderes do PSD e PS, Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos.

"Foi um debate que não esclareceu questões muito importantes do país a partir do próximo dia 11 de março", atirou Rui Tavares, acrescentando que "é preciso encontrar as maiorias que sejam o mais coerentes e o mais abrangentes possível".

Para o porta-voz do Livre, "neste momento, temos a política portuguesa dividida em três seguementos: Um da Esquerda, que claramente já disse que falaria em conjunto, que estaria disponível para negociar em termos de governabilidade, outro entre a AD e a Iniciativa Liberal, que também já demonstraram disponibilidade para negociar, e outro que é o da Extrema-direira com quem toda a gente diz que não negoceia".

Perante isso, segundo Rui Tavares, "em primeiro lugar, é preciso decidir entre os dois blocos que estão à frente nas sondagens".

"Não é entre partidos individuais que isto se decide, é entre blocos que admitem sustentar uma solução de governo", realçou, lembrando que o presidente do PSD não esclareceu até que que ponto "tratará com a Extrema-direita, no dia a dia da governação".

"Parece que, com uma grande ingenuidade, Luís Montenegro diz que se tiver um governo de maioria relativa negoceia com todos por igual, ora, não creio que se possa negociar com todos por igual entre aqueles que respeitam o Estado de Direito e aqueles que fazem propostas de revisão constitucional na qual passa a ser possível obter informações através de métodos abusivos e contrários à dignidade humana, sobre as pessoas e as suas famílias, desde que haja uma justificação de segurança pública, como propôs o Chega", concluiu.

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