Segundo fonte oficial do Livre, o congresso vai realizar-se em Setúbal e a ordem de trabalhos prevê a eleição de novos órgãos nacionais do partido para o mandato 2024-2026, nomeadamente a Assembleia, órgão máximo entre congressos, o Grupo de Contacto (direção) e o Conselho de Jurisdição.
Em debate estará também o programa eleitoral para as eleições europeias de 09 de junho, cuja lista de candidatos do Livre ainda não está fechada, uma vez que decorre o processo de primárias.
O anterior congresso do Livre realizou-se no Porto, em janeiro, não teve caráter eletivo e visou aprovar o programa eleitoral para as legislativas antecipadas de março.
Há cerca de dois anos, em Coimbra, o Livre realizou o seu 12.º congresso, no qual, pela primeira vez, existiram duas listas candidatas à direção. Na altura, a oposição interna insistiu numa maior diversidade de vozes do partido no espaço público.
A lista A candidata ao Grupo de Contacto (direção) do Livre, na qual o dirigente Rui Tavares era o número dois, obteve nesse congresso 67% dos votos, conquistando 10 de um total de 15 lugares.
Na altura, Rui Tavares assumiu o lugar de porta-voz do partido em conjunto com a dirigente Teresa Mota.
Os restantes cinco lugares (31% dos votos) foram ocupados por membros da lista 'B', entre eles a dirigente Patrícia Robalo, que nas legislativas de março foi a candidata 'número três' por Lisboa.
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