"Espero que os Estados Unidos possam ser parte da construção da paz"

O secretário-geral do PS afirmou hoje que respeita os resultados eleitorais nos Estados Unidos e disse esperar que o país seja "parte da construção da paz" e que continue a aprofundar as suas relações com Portugal.

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© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Lusa
06/11/2024 15:26 ‧ 06/11/2024 por Lusa

Política

EUA/Eleições

Em declarações aos jornalistas na sede nacional do PS, em Lisboa, Pedro Nuno Santos frisou que, "enquanto secretário-geral do PS e democrata", respeita os resultados eleitorais nos Estados Unidos e a escolha dos cidadãos americanos.

 

"O que espero, enquanto cidadão português, europeu, do mundo, é que os Estados Unidos possam ser parte da construção da paz no nosso globo, na Europa, no Médio Oriente e não o contrário. Esse é o meu maior desejo em relação ao futuro dos Estados Unidos", frisou.

Questionado sobre o que é que acha que uma presidência de Donald Trump pode mudar nas relações com Portugal, Pedro Nuno Santos disse esperar que o país continua a aprofundar as suas relações com Washington.

"Os últimos anos têm sido muito ricos desse ponto de vista: um grande número de cidadãos norte-americanos têm descoberto o nosso país, e isso é muito importante para nós, para a nossa economia, para Portugal", frisou.

O secretário-geral do PS defendeu que a relação entre Portugal e os Estados "é essencial".

"Portugal é um país europeu, integrado no espaço europeu, mas que nunca deve perder a sua vista atlantista. Nós somos um país Atlântico e a relação com os Estados Unidos da América é fundamental para assegurar um bom futuro também para nós", frisou.

O republicano Donald Trump foi eleito o 47.º Presidente dos Estados Unidos tendo já conquistado mais dos 270 votos do colégio eleitoral necessários, quando ainda decorre o apuramento dos resultados. Trump segue também à frente da adversária democrata Kamala Harris no voto popular, com 51,1% contra 47,4% dos votos contados.

O Partido Republicano recuperou ainda o Senado ao ultrapassar a fasquia de 51 eleitos, enquanto na Câmara dos Representantes segue igualmente na frente no apuramento com 201 mandatos, a apenas 17 da maioria.

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