Ventura justifica ausência do Conselho de Estado com reunião com autarcas

O presidente do Chega justificou hoje a sua ausência no Conselho de Estado com uma reunião com autarcas a propósito da desagregação de freguesias e disse nunca ter visto uma reunião deste órgão com uma duração tão curta.

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Lusa
17/01/2025 18:24 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Conselho de Estado

Em declarações aos jornalistas na sede do partido, em Lisboa, André Ventura disse ter informado a Presidência da República esta manhã do seu atraso para a reunião de hoje do Conselho de Estado.

 

O líder do Chega afirmou também que a Presidência da República o informou de que o encontro já tinha terminado, antes da sua chegada ao Palácio de Belém.

A reunião do Conselho de Estado sobre a Madeira começou com o presidente do Chega ausente. Segundo a assessoria de imprensa do Chega, Ventura contava chegar uma hora e 15 minutos depois do início e, antes, falar aos jornalistas.

André Ventura afirmou também que o Conselho de Estado, "curiosamente", teve uma duração que nunca se lembra de ter tido na vida, alegando que talvez isso tenha acontecido devido à sua ausência.

"O Conselho de Estado teve uma duração que eu nunca me lembro de ter tido na vida, talvez porque eu estava ausente, mas efetivamente todos os outros Conselhos de Estado demoraram quatro horas e cinco horas, este hoje foi mais rápido, curiosamente", disse.

Ventura comentou ainda a decisão do Presidente da República de dissolver o parlamento na Madeira, na sequência de uma moção de censura apresentada pelo Chega, saudando-a e considerando-a "natural e incontornável".

"Hoje foi talvez um daqueles dias da República em que se mostrou e deixou claro que as palavras têm consequências, que o combate à corrupção não é só para fazer ver ou para fazer parecer, que tem consequências e que essas consequências muitas vezes são desagradáveis aos partidos, às pessoas, às empresas, à economia", disse.

O líder do Chega ainda garantiu que o partido está preparado para uma nova ida às urnas, garantindo que será apresentada uma lista que terá como objetivo principal "varrer a corrupção" da região autónoma da Madeira.

André Ventura abordou também o convite que diz ter recebido para marcar presença na tomada de posse do novo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, explicando que ainda não tomou a decisão.

Questionado sobre se este convite lhe era dirigido, como garantiu há dias, de forma "pessoal e intransmissível" - uma vez que no site do partido se refere que o convite foi dirigido aos Patriots.eu (família europeia do Chega) - André Ventura esclareceu que o convite foi dirigido à sua família europeia que, em sequência, o convidou a si.

Considerou que este convite era, ainda assim, pessoal e intransmissível porque foi dirigido a si e não lhe é permitido fazer-se representar por outra figura do partido.

Leia Também: Marcelo dissolve parlamento da Madeira e marca eleições para 23 de março

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