"Não aceitarei diminuições significativas da nossa soberania nacional sem que isso seja submetido a um debate aprofundado na sociedade portuguesa e a um referendo", vincou o candidato em declarações aos jornalistas no final de uma iniciativa em Coruche.
Sem concretizar eventuais matérias passíveis de referendo, Nóvoa quis contudo transmitir a mensagem "do debate, da discussão e da preparação do país" para assuntos de elevada importância, enaltecendo a cultura do diálogo.
"Pertenço à geração que provavelmente ao longo da história de Portugal mais acreditou e acredita na Europa. Eu sou de uma geração europeísta, bati-me pela Europa desde miúdo", vincou ainda.
Questionado sobre eventuais momentos no passado em que pudesse ter havido referendos sobre a presença de Portugal na Europa ou matérias de soberania nacional, Nóvoa reconhece que "podia ter havido momentos em que eventualmente um referendo se justificasse", mas desvalorizou o exercício de falar de exemplos passados.