“Não se pode estar na política sem assumir riscos. Não se pode estar na política sem assumir causas. Se não, não vale a pena. Para não assumir riscos, para não assumir causas, eu não estaria aqui”, afirmou Sampaio da Nóvoa em entrevista ao Público deste sábado.
O candidato presidencial assenta a sua corrida ao lugar em Belém na defesa de causas como o conhecimento mas “não no sentido do conhecimento que está na universidade”. Fala antes em “conhecimento nas empresas, conhecimento na economia, conhecimento na sociedade, conhecimento nas pessoas”.
A igualdade é a segunda causa que mais valoriza, nomeando as desigualdades económicas como “insuportáveis” e relembrando a causa da igualdade de género e da igualdade entre pessoas, “que são absolutamente centrais para fazer um país melhor”.
Estas duas causas, defende o candidato presidencial, levam ao desenvolvimento. “Não é possível ter um país desenvolvido, aquilo que tenho designado por um país capaz, um país preparado para enfrentar o século XXI, se não for a partir do conhecimento e da igualdade. E é nesta tripla dimensão que depois se desdobram muitas outras causas”, explicou.
Nóvoa sabe que não vai ter poderes executivos mas pede que não se desvalorize o poder da influência, “que é imenso”, assim como o “poder da palavra”, o “poder de construir compromissos estratégicos de futuro” e de “dar visibilidade às coisas boas que existem em Portugal”.