João Cancelo concedeu uma extensa entrevista ao Canal 11 esta sexta-feira. Além de falar sobre o potencial regresso ao Benfica, o jogador do Al Hilal analisou o futuro na seleção de Portugal, admitindo retirar-se da equipa das quinas se ganhar um Mundial.
"É o que mais quero, ganhar algo pelo meu país. Sou uma pessoa que liga muito à família e representar Portugal para mim é representar os meus antepassados, a minha família e os meus amigos. Um título mundial por Portugal seria a cereja no topo do bolo e, se ganhasse, deixava a seleção. É um título que o meu pai adorava ver, acho que é isso que me falta e a todos os meus colegas na seleção. Jogar e ganhar títulos pela seleção é o expoente máximo da carreira de um futebolista", começou por dizer João Cancelo.
Atualmente na Arábia Saudita, o defesa falou sobre os motivos que o levaram a mudar-se de armas e bagagens para o Médio Oriente no verão do ano passado.
"Acho que foi um conjunto de coisas, estava num empréstimo ao Barcelona, não queria continuar no Manchester City e eles não queriam que eu continuasse. Então houve uma série de motivos. Tinha alguns clubes interessados na Europa, mas o Al Hilal sempre foi o clube que se mostrou mais interessado. Também houve uma conversa com o mister Jorge Jesus. Tenho um carinho especial por ele, até porque me fez estrear na equipa principal do Benfica, ainda que não tenha sido muito regular a minha passagem pela equipa A. Depois da conversa com o mister, tive a certeza que queria vir para cá, até porque me deram boas indicações da equipa. Estou muito feliz e a minha família também, que é o mais importante", prosseguiu o defesa luso, deixando elogios a Jorge Jesus.
"Jorge Jesus tem uma personalidade muito vincada, tem um coração enorme e de ouro. Estou grato por me ter trazido para aqui. Agora percebo o grande treinador que ele é. Pensa o futebol como eu, futebol de ataque e atrativo. É um dos melhores treinadores com quem já estive. Não estou arrependido de ter vindo para aqui. Não estou arrependido e digo-o do fundo do coração. Talvez esteja a viver os melhores anos da minha vida, a nível pessoal. A minha família está feliz, as minhas filhas adoram estar aqui. Foi um país que nos acolheu muito bem e isso é o que mais importante", finalizou.
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