Em cerimónia realizada no palácio presidencial, em Damasco, Assad prestou juramento sobre a Constituição e o Corão, na presença de mais de 600 convidados, incluindo ministros, empresários, académicos e jornalistas.
No poder desde 2000, Assad afirmou que a eleição presidencial "provou a força da legitimidade popular concedida pelo povo ao Estado e desacreditou as declarações das autoridades ocidentais sobre a legitimidade do Estado, da Constituição e da pátria".
Num país devastado por mais de 10 anos de uma guerra que matou quase meio milhão de pessoas, o presidente sírio apresentou-se como o homem da reconstrução, depois de ter conquistado, desde 2015, dois terços do território, com o apoio de Rússia e Irão.
A pressão económica e a deterioração da situação social na Síria continuam a acentuar-se, com o governo a aumentar, nas últimas semanas, os preços dos combustíveis, do pão, do açúcar e do arroz não subsidiados, enquanto os cortes de energia se agravaram e o racionamento chega a cerca de 20 horas por dia.
O triunfo nas eleições presidenciais de Bashar al-Assad é o segundo desde o início, em 2011, de uma guerra que envolve muitos beligerantes e potências estrangeiras, que deixou quase 500.000 mortos e deslocados e exilou vários milhões de pessoas.