O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) garantiu, esta quinta-feira, que a entidade estava preparada para apoiar a Ucrânia no âmbito do atual conflito durante os próximos anos.
"Precisamos de estar preparados para o longo prazo", disse, acrescentando que há a "possibilidade de que esta guerra se arraste e dure anos".
À margem de uma conferência, em Bruxelas, Jens Stoltenberg disse que este apoio também se alargava à atualização do armamento que a Ucrânia tinha, ou seja, na substituição das armas da era Soviética para as armas mais modernas.
O responsável reiterou ainda que, a partir de sanções económicas e ajuda militar, a NATO iria continuar a exercer pressão ao presidente da Rússia para que este terminasse a invasão na Ucrânia.
A maior parte das armas que têm sido enviadas à Ucrânia fazem parte do espólio da era soviética que os países do leste europeu têm armazenados, no entanto, os Estados Unidos e outros aliados da Ucrânia começam agora a enviar a armamento moderno.
Segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a guerra na Ucrânia já fez mais de 2.700 mortos entre a população civil, mas a ONU alerta que o número real de mortos poderá ser muito superior depois de contabilizadas as baixas em cidades sitiadas e controladas pelos russos.
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