Kamel Beldjoud explicou que duas pessoas morreram em Setif, enquanto 24 morreram em El Tarf, perto da fronteira com a Tunísia.
Várias pessoas sofreram queimaduras ou dificuldades respiratórias, mas não foram adiantados novos dados sobre o número de feridos.
Um relatório anterior da proteção civil apontava quatro pessoas queimadas em diferentes graus de gravidade e 41 com dificuldades respiratórias em Souk Ahras, outra cidade na fronteira com a Tunísia.
Segundo os 'media' locais, mais de 350 famílias fugiram das suas casas em Souk Ahras.
As autoridades encerraram ainda várias estradas devido aos incêndios.
"Estão ativos 39 incêndios em 14 províncias", sublinhou a proteção civil.
Desde o início de agosto, ocorreram 106 incêndios que destruíram 800 hectares de floresta e 1.800 hectares de mato, referiu o ministro do Interior.
"Alguns destes incêndios resultaram de fogo posto", atirou Beldjoud.
Com os mais recentes dados, subiu para 30 o número de mortos registados este verão devido aos incêndios.
A Argélia tem apenas 4,1 milhões de hectares de floresta, com uma baixa taxa de reflorestamento, de 1,76%.
Todos os anos, o norte do país é afetado por incêndios florestais, mas este fenómeno acentua-se de ano para ano, face ao efeito das alterações climáticas e a maior probabilidade de ondas de calor e secas.
O verão de 2021 foi o mais mortal, com pelo menos 90 mortos causados pelos incêndios que afetaram o norte do país, onde arderam mais de 100.000 hectares de floresta.
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