Kamala Harris, a primeira mulher a chegar à vice-presidência, adiantou que os EUA vão trabalhar com os seus aliados para retirarem lo Irão da Comissão d ONU sobre a Condição Jurídica e Social da Mulher, que é integrada por 45 Estados e para a qual os membros são eleitos por um período de quatro anos.
O Irão começou em março passado o seu mandado na Comissão +pelo que não passou nem sequer um ano.
Harris, no seu comunicado, afirmou que o Irão não tem "capacidade" para participar na Comissão, devido ao desrespeito dos direitos das mulheres e à "brutal" repressão dos protestos que se seguiram à morte, em 16 de setembro, da jovem Mahsa Amini, que estava detida pela polícia sob o argumento de não ter o véu islâmico colocado devidamente.
Os protestos têm sido protagonizados sobretudo por jovens e mulheres.
No início os protestantes gritavam "Mulher! Vida! Liberdade!", mas, com o aumento da repressão, que provocaram a morte de vários menores, o âmbito dos temas foi alargado, com os manifestantes a gritarem "Morte à República Islâmica!"!
Nos últimos dias, a repressão endureceu, em especial nas universidades, depois de a Guarda Revolucionária ter exigido, no sábado, o fim dos protestos.
A contestação já provocou a morte a pelos menos 108 pessoas e a detenção de outras 12.500, segundo a organização não-governamental Iran Human Rights, sedeada em Oslo.
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