O Papa Francisco chegou na terça-feira a Kinshasa, na primeira etapa de uma viagem de sete dias que o levará também ao Sudão do Sul.
Com entusiasmo, milhares de pessoas receberam o Papa Francisco na esplanada de Kinshasa, cidade com 15 milhões de habitantes, e onde muitos pernoitaram para assistir à cerimónia.
Na sequência da visita, o governo da República Democrática do Congo, onde 50 por cento da população é católica, decretou feriado, encontrando-se as escolas fechadas e outros serviços para que a população possa ter a oportunidade de assistir às missas.
Francisco, transportado de papamóvel, dedicou mais de 40 minutos a saudar os fiéis que se encontravam no complexo, ao som de música.
A missa é celebrada no chamado rito congolês, adaptação do rito romano para as dioceses da República Democrática do Congo, aprovado pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em 30 de abril de 1988, quando o país ainda era chamado Zaire.
A viagem do papa também deveria incluir uma passagem por Goma, no leste do Congo, mas a região vizinha de Kivu do Norte tem sido afetada por intensos combates entre tropas do governo e o grupo rebelde 23 de Março (M23), além de ataques de extremistas do grupo Estado Islâmico.
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