Novas imagens demonstram a 'sorte' que as forças de segurança do Japão tiveram no sábado, depois de uma tentativa de ataque contra o primeiro-ministro do país quando esteve visitava uma cidade portuária.
Nos vídeos, que estão a circular nas redes sociais, é possível ver um objeto a voar em direção a Fumio Kishida, caindo um pouco ao lado dos seus pés, sem explodir.
Um dos seguranças reage depois, dando um pontapé para afastar o objeto e tentando proteger o primeiro-ministro com um colete, antes de o líder do país ser então afastado do local, sem discursar. Kishida acabariam por regressar ao local para terminar o evento mais tarde.
O objeto atirado seria uma pequena bomba de fumo, lançada a partir da multidão, explodindo depois e soltando fumo branco, além do barulho que lançou o caos no local. Mas não houve quaisquer registo de feridos ou de danos.
As imagens transmitidas pela televisão japonesa NHK captaram ainda o momento em que uma pessoa foi detida pela polícia.
AGORA: Primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, é retirado às pressas de um discurso após uma forte explosão. Um suspeito foi detido.
— CHOQUEI (@choquei) April 15, 2023
pic.twitter.com/S1ZfgqbHUr
Através do Twitter, um especialista em política japonesa notou a 'sorte' que as forças de segurança tiveram, já que o explosivo, não só não detonou imediatamente, como caiu pouquíssimos metros ao lado de Kishida, que escapou incólume.
A imprensa japonesa notou ainda que o suspeito tinha uma mochila e que as forças de segurança não realizaram qualquer inspeção a mochilas no local, considerando que o evento, de pequena dimensão e dirigido para um pequeno número de pessoas, não seria de alto risco.
One guard did rush to deploy a bulletproof shield, but had the device exploded when it landed, or even within a few seconds, the shield would have provided only limited protection. pic.twitter.com/38cN6zuzJ5
— Jeffrey J. Hall 🇯🇵🇺🇸 (@mrjeffu) April 15, 2023
O incidente ocorreu apenas nove meses depois de um atentado contra o antigo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que, foi morto em julho do ano passado e cujo assassinato gerou discussão sobre a forma como os políticos são protegidos no país.
Leia Também: Primeiro-ministro do Japão retoma campanha após explosão