Abbas viajou até Jenin para verificar a situação no local e analisar o trabalho de reconstrução após o ataque israelita, a operação de maior envergadura na Cisjordânia desde o fim da Segunda Intifada, há quase duas décadas.
O presidente palestiniano, acompanhado pelo primeiro-ministro, Mohamad Shtayé, também colocou flores nos túmulos de nove dos palestinianos mortos durante a operação, destacando o seu "papel patriótico" na libertação da Palestina da ocupação israelita.
Um grupo de especialistas das Nações Unidas disse na semana passada que a operação israelita pode constituir crime de guerra, antes de sublinhar que "para que essa violência implacável chegue ao fim, a ocupação ilegal de Israel deve terminar".
O Exército israelita argumentou que o local deve deixar de ser um lugar seguro para terroristas, referindo-se ao aumento da violência naquela zona nos últimos meses.
Em resposta a esta posição, Shtayé afirmou que "é o povo palestino quem tem direito à autodefesa ", um direito que não é compatível com a estratégia de ocupação israelita.
O clima de tensão na Cisjordânia ocupada em aumentado ao longo deste ano, com numerosos confrontos que já provocaram a morte a cerca de 200 palestinianos e mais de 25 israelitas.
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