"Agora que preparamos a próxima agenda estratégica da UE, temos de estabelecer um objetivo claro. Penso que temos de estar prontos - de ambos os lados - para o alargamento até 2030", afirmou Michel, durante uma intervenção no Fórum Estratégico de Bled, evento que decorre entre hoje e terça-feira sob o tema "Solidariedade para a segurança global".
O líder do Conselho Europeu salientou ainda que se a UE quer ser credível, tem "de falar de um calendário".
"É ambicioso, mas necessário, mostra que estamos a falar a sério", acrescentou o líder comunitário, na reunião em que participam dirigentes de países da Europa Central e dos Balcãs Ocidentais.
O alargamento do bloco comunitário -- atualmente com 27 membros - estará no centro das discussões dos dirigentes da UE nas suas próximas cimeiras.
Os líderes europeus terão, nomeadamente, de decidir se iniciam ou não negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldova.
A Comissão Europeia deverá apresentar as suas recomendações sobre esta questão no outono.
O estatuto de candidato foi concedido aos dois países em junho de 2022, alguns meses após o início da invasão russa da Ucrânia.
A UE atribuiu o estatuto de países candidatos a sete países: Albânia, Moldova, Macedónia do Norte, Montenegro, Sérvia, Turquia e Ucrânia.
Bósnia-Herzegovina, Geórgia e Kosovo são potenciais candidatos, segundo a Comissão Europeia.
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