As autoridades da Ucrânia anunciaram, na segunda-feira, "novos avanços" nos últimos dias nos arredores da cidade de Bakhmut, tendo dado conta de que desde o início da contraofensiva reconquistaram cerca de 50 quilómetros quadrados na zona.
Por seu turno, a União Europeia (UE) condenou veementemente a realização de eleições nos territórios ucranianos ocupados pelas tropas russas, apelidando o sufrágio de uma "tentativa fútil" de Moscovo de normalizar a invasão. Alertou, além disso, que haverá consequências.
O alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, ressalvou que é impossível haver eleições em territórios ocupados onde estão a ser atribuídos passaportes "ilegais e forçados" a cidadãos ucranianos, "incluindo crianças", onde há "transferências forçadas e deportações, violações e abusos dos direitos humanos sistemáticas e transversais, assim como intimidação e um aumento na repressão" pelas autoridades "ilegitimamente nomeadas" por Moscovo.