O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que as autoridades russas conseguiram evitar o colapso económico que ameaçou o país após a introdução das sanções impostas pelo Ocidente em 2022.
"Graças às decisões bastante perspicazes e sábias da liderança do país, graças ao trabalho do governo, foi possível atingir um patamar, estabilizar [a situação económica] e depois, de uma forma absolutamente inesperada, entrar numa tendência de crescimento", afirmou o representante do Kremlin, numa entrevista ao programa Moscow. Kremlin. Putin, citada pela Tass esta segunda-feira.
Segundo Peskov, "havia uma ameaça de colapso". "Tivemos realmente de mobilizar todos os recursos e forças internas para evitar esse colapso", afirmou Peskov, lembrando que a economia russa foi atingida pelo peso de sanções impostas pelo Ocidente em 2022.
"Nenhum país do mundo enfrentou e, teoricamente, nenhum país do mundo é capaz de resistir a tal golpe", deu conta Peskov, lembrando as sanções ao país aconteceram após dois anos de pandemia de Covid-19 - que também foi um grande golpe para a economia.
No entanto, embora "tudo tenha sido feito para este fim", o atual crescimento da economia russa "é agora de quase 3% e não de 2%, como previu a Comissão Europeia", referiu o porta-voz do Kremlin.
De recordar que a invasão russa - justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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