Trump diz que tem "direito a ataques pessoais" e está zangado com Harris

O ex-presidente norte-americano Donald Trump disse na quinta-feira que tem "direito a ataques pessoais" contra a sua rival democrata, acrescentando que está "muito zangado" com a vice-presidente, Kamala Harris.

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© Brendan Gutenschwager/Anadolu via Getty Images

Lusa
16/08/2024 06:30 ‧ 16/08/2024 por Lusa

Mundo

EUA

"No que diz respeito aos ataques pessoais, estou muito zangado com ela pelo que fez ao país. Estou muito zangado com ela por usar o sistema de justiça como arma contra mim e outras pessoas, muito zangado com ela. Acho que tenho direito a ataques pessoais", disse Trump.

 

O candidato republicano às eleições presidenciais de novembro falava numa conferência de imprensa a partir do seu clube de golfe privado em Bedminster, na Nova Jérsia, onde tentou transferir para Harris o historial económico impopular de Biden.

"Não tenho muito respeito pela sua inteligência e acho que será uma péssima Presidente", acrescentou Trump.

O ex-presidente também discordou do facto de os democratas o rotularem e ao seu candidato para vice-presidente, o senador J. D. Vance, do Ohio, como "estranhos".

Trump estava ladeado por artigos populares de mercearia, incluindo café instantâneo, cereais de pequeno-almoço açucarados e doces, dispostos em mesas enquanto destacava o custo de tudo, desde a alimentação ao seguro automóvel e à habitação. Os cartazes mostravam o aumento dos preços dos alimentos básicos.

A certa altura, enquanto Trump falava sobre as eleições de 2020 que perdeu, reparou numa caixa de cereais. "Há muito tempo que não via Cheerios", disse. "Vou levá-los de volta para a minha casa", disse.

Ao virar-se para se ir embora, o candidato republicano não respondeu a perguntas sobre quando foi a última vez que fez compras.

A conferência de imprensa decorreu um dia após o Departamento do Trabalho ter anunciado que a inflação anual atingiu o seu nível mais baixo em mais de três anos, em julho, o mais recente sinal de que o pior aumento de preços em quatro décadas está a desaparecer.

Mas os consumidores ainda sentem o impacto dos preços mais elevados, algo em que a campanha de Trump aposta para motivar os eleitores no outono.

Leia Também: Serviço secreto dos EUA aprovou aumento de segurança de Trump

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