Presidente do Conselho Europeu condena ataque israelita contra FINUL

O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, condenou hoje os disparos israelitas contra a força da ONU no Líbano (FINUL), que classificou como "irresponsáveis e inaceitáveis".

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© IDA MARIE ODGAARD/Ritzau Scanpix/AFP via Getty Images

Lusa
11/10/2024 07:11 ‧ 11/10/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

  "Um ataque a uma missão de manutenção da paz da ONU é irresponsável e inaceitável, e é por isso que pedimos a Israel e a todas as partes para que respeitem plenamente o direito humanitário internacional", afirmou o dirigente, à margem de uma cimeira da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), no Laos.

 

Pelo menos dois soldados da paz indonésios ficaram feridos no ataque israelita contra uma torre de vigia na sede da FINUL, num de pelo menos três ataques atribuídos a Israel contra tropas da ONU nas últimas 24 horas.

"O quartel-general em Naqoura e posições próximas foram atingidos repetidamente nos últimos dias", denunciou a missão de paz sobre a situação das tropas, envolvidas no fogo cruzado entre Israel e o movimento xiita libanês pró-iraniano Hezbollah.

O exército israelita confirmou ter disparado perto da sede da FINUL, mas salientou ter advertido os "capacetes azuis" para se abrigarem.

As autoridades militares israelitas sublinharam que as milícias libanesas operam "dentro e perto de zonas civis no sul do Líbano", incluindo algumas próximo de postos de controlo ou instalações da FINUL.

Durante as operações terrestres no sul do Líbano contra o Hezbollah, as Forças de Defesa de Israel (FDI) mantêm uma "comunicação de rotina" com a FINUL, de acordo com as forças israelitas.

Este incidente ocorreu durante a ofensiva terrestre contra o sul do Líbano, lançada há pouco mais de uma semana pelo exército israelita como parte de uma ofensiva total, contra a milícia Hezbollah.

A ofensiva israelita foi desencadeada depois de o movimento islamita palestiniano Hamas ter lançado um ataque contra Israel, a 07 de outubro de 2023, no qual matou cerca de 1.200 pessoas e fez 251 reféns.

Israel respondeu com uma ofensiva sangrenta na Faixa de Gaza, que causou até agora mais de 42.000 mortos, e outros grupos islamistas da região, como o Hezbollah do Líbano e os Huthis do Iémen, lançaram ataques contra o território israelita em apoio aos palestinianos.

Leia Também: Médio Oriente. EUA instam Israel a "minimizar" danos a civis no Líbano

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