"Há poucos dias, a delegação indonésia na ONU sublinhou, durante uma reunião do Conselho de Segurança, que continua a apoiar a FINUL na sua missão contida na Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU", disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros indonésio, citado pelo jornal The Jakarta Post.
"A Indonésia é consistente e afirma que a questão da segurança dos capacetes azuis é uma responsabilidade partilhada por todas as partes", acrescentou o porta-voz.
A diplomacia indonésia reconheceu que há uma preocupação crescente com a situação dos capacetes azuis depois de cinco soldados - um deles indonésio - terem sido feridos em ataques israelitas nos últimos dias e outros 15 terem sido afetados por uma cortina de fumo lançada pelas tropas israelitas que atacaram uma das posições da força internacional.
A FINUL, criada em 1978, é constituída por cerca de 10.500 militares de cerca de 50 países que garantem o cessar-fogo entre Israel e o Líbano.
Até 1.215 militares são indonésios, enquanto a Espanha contribui com cerca de 650 militares, incluindo o seu general comandante, Aroldo Lázaro.
No dia 01 de outubro, as Forças Armadas israelitas lançaram uma invasão terrestre no Líbano com o objetivo declarado de atacar as milícias do movimento xiita Hezbollah, o que agravou a situação das forças internacionais.
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