O governo israelita aprovou no domingo um plano para aumentar a população nos montes Golã, uma região síria anexada por Israel desde 1967.
Israel também afirma que não tem interesse em entrar num conflito com a Síria, assumindo o controlo da zona-tampão (área territorial neutra entre dois países rivais) monitorizada pela ONU após a queda do ex-presidente sírio Bashar al-Assad.
"Condenamos veementemente a decisão de Israel de expandir os colonatos ilegais nos Montes Golã ocupados desde 1967", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros turco.
"A decisão em questão constitui uma nova fase no objetivo de Israel de expandir as suas fronteiras através da ocupação", acrescentou.
"As atuais ações de Israel estão a afetar seriamente os esforços para estabelecer a paz e a estabilidade na Síria e estão a aumentar ainda mais as tensões na região. A comunidade internacional deve reagir", reforçou o ministério turco.
Israel conquistou parte da região dos Montes Golã, no sudoeste da Síria, durante a guerra israelo-árabe de 1967, antes de anexar o território em 1981.
Apenas os Estados Unidos da América, sob administração de Donald Trump, reconheceram esta anexação em 2019.
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