Enterrou telemóvel na campa do gato para esconder crimes do filho

Uma mulher foi detida e vai cumprir uma pena de dois anos de prisão por tentar ajudar o filho, acusado de abuso sexual infantil e chantagem, ao ocultar provas cruciais para a investigação, no Reino Unido.

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© Matthew Horwood/Getty Images

Notícias ao Minuto
17/12/2024 16:43 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Reino Unido

Uma mulher foi detida após tentar ajudar o filho acusado de pedófilia ao esconder o telemóvel dele na campa do gato da família, no Reino Unido.

 

Lewis Edwards, de 25 anos, usava a rede social Snapchat para assediar mais de 200 raparigas enquanto mantinha funções como polícia, e foi condenado a perpétua no ano passado.

Esta terça-feira, foi condenado por novos crimes.

Anteriormente, o homem tinha admitido 160 acusações de abuso sexual infantil e chantagem envolvendo 4500 imagens impróprias de crianças e cumpre, agora, uma pena mínima de 12 anos depois de perder um apelo em maio.

Um mandado de busca na casa do suspeito, em fevereiro de 2023, levou as autoridades a apreenderem "um número de aparelhos eletrónicos", mas Lewis Edwards recusou dar as palavras-passes dos mesmos.

Cinco meses depois da apreensão, a polícia de Gales do Sul foi informada de que Rebekah Edwards, a mãe do arguido, tinha recuperado dois telemóveis do filho.

"Foi reportado à polícia que a Senhora Edwards tinha pedido (a Lewis Edwards) o que deveria fazer com os telemóveis" ao que "Lewis Edwards respondeu: 'Enterra o preto'", segundo o promotor Roger Griffiths.

As autoridades inquiriram a mulher sobre um telemóvel no jardim ao qual esta respondeu: "Enterrei o telemóvel no jardim quando enterrei o gato".

O telemóvel tinha o ecrã partido e, devido aos danos, era impossível "examinar" o aparelho.

A mãe do arguido, Rebekah Edwards, de 48 anos, declarou-se culpada de deturpar o seguimento da justiça ao ocultar provas e foi condenada a dois anos de prisão.

Pelos três crimes de posse de imagens indecentes de crianças, Lewis Edwards foi condenado a 12 meses de prisão, que se juntam à pena de prisão perpétua que cumpre atualmente.

Foi ainda condenado a dois anos e oito meses em custódia por deturpar o seguimento da justiça.

Leia Também: Reino Unido "não vai lamentar" morte de general russo

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