Uma norte-americana de 46 anos, que morreu em fevereiro deste ano depois de uma "valente batalha contra a ELA [esclerose lateral amiotrófica]", deixou preparada uma surpresa de Natal para o marido.
Escreveu-lhe uma carta, que encarregou um amigo de lhe entregar nesta altura do ano, e garantiu que teria até 15 mil dólares (14.261 euros) para investir em jardinagem e, assim, poder cuidar do jardim que construíram juntos.
"Ele é a pessoa mais generosa que alguma vez conheci. Em 2020 comecei a desmaiar. Nos últimos quase quatro anos, a minha saúde continuou a deteriorar-se ao ponto de precisar de cuidados a tempo inteiro. Estou tetraplégica e não consigo comer comida normal. O médico deu-me três a seis meses de vida. Estou no quarto. Por isso, sabendo que não estarei cá durante mais um Natal, gostaria de presentear o Dustin Cook por todo o serviço que prestou nos últimos anos", pode ler-se na carta de Kjerstin Cook, do Idaho, Estados Unidos, citada pelo jornal local East Idaho News.
Em reação, Dustin, de 49 anos, confessou sentir-se "abençoado" com esta surpresa da mulher.
"Não tenho palavras para descrever nada disto. É tão espantoso. Sou abençoado por tê-la na minha vida durante 30 anos. Ela era incrível, super incrível", afirmou Dustin Cook, um polícia local, ao mesmo jornal.
Por causa da doença, Kjerstin Cook perdeu a capacidade de falar nos últimos meses de vida e escreveu a carta apenas com o olhar, recorrendo a um iPad.
"O meu pedido para o Pai Natal é que o Dustin tenha um local confortável à sombra para ler os seus livros", acrescentou a norte-americana na carta.
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