O ataque atingiu um escritório do PAM em Yabus, no estado do Nilo Azul, no sudeste do país.
Também a diretora-executiva da agência da ONU, Cindy McCain, reagiu, dizendo-se "chocada e triste com a trágica morte de três membros da equipa do PAM no Sudão", e exigindo "uma investigação completa" sobre o caso.
O PAM "continua empenhado em fornecer assistência humanitária ao Sudão, incluindo no Estado do Nilo Azul", acrescentou.
As vítimas incluíam um diretor de operações e um segurança, que "desenvolviam atividades que salvavam vidas na linha da frente de uma das mais graves crises alimentares do mundo", declarou o PAM em comunicado.
Na quinta-feira, a ONU voltou a lançar um alerta sobre a situação no país, que corre o risco de sofrer a pior crise alimentar da história recente.
Também na quinta-feira, os Estados Unidos anunciaram uma ajuda humanitária suplementar de 200 milhões de dólares (193 milhões de euros) para o Sudão, enquanto a ONU voltou a lançar o alarme sobre a situação no país, que considera estar em risco de sofrer a pior crise alimentar da história mundial recente.
Desde 15 de abril de 2023, o exército, liderado pelo general Abdel Fattah al-Burhan, e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês), dirigidas pelo seu antigo adjunto, o general Mohamed Hamdane Daglo, estão em guerra.
Os combates já causaram dezenas de milhares de mortos e mais de 11 milhões de deslocados.
Cerca de 26 milhões de pessoas enfrentam já uma grave insegurança alimentar, segundo a ONU.
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