Um espaço em Midhurst, no Reino Unido, tem uma particularidade única e que se destaca nas visitas de quem entra no espaço na altura das festas de Natal.
Quem fica na Spread Eagle, uma pousada que remonta a 1430, apenas tem de levantar a cabeça e olhar para o teto para deparar-se com uma vista bizarra - pudins de Natal pendurados.
Esta espécie de exposição não é uma novidade no local e é mesmo uma tradição com mais de 100 anos.
Citado pela BBC News, o chef executivo do grupo histórico 'Sussex Hotels', ao qual pertence a Spread Eagle, Martin Hadden refere que o pudim mais antigo que ainda está pendurado é de 1954.
Até aos dias de hoje, todos os hóspedes que ficam na Spread Eagle, na véspera de Natal, são presenteados com a oportunidade de fazer um pudim caseiro.
"Podem levá-lo para casa ou podem escrever o seu nome, a data e pendurá-lo no teto e, depois, no seu regresso no ano seguinte, tiramos o pudim e cozinhamo-lo para eles", diz Martin Hadden.
Os pudins podem ser encontrados no bar 'Cromwell Room', dentro da pousada, que recebeu o nome de Oliver Cromwell. Este tornou-se Lorde Protetor em 1653 e foi o primeiro e único chefe de Estado não-real da Grã-Bretanha.
O chef do grupo afirma que "a história diz que ele se escondeu aqui no Spread Eagle por um período de tempo".
Os pudins de Natal começaram por ser mais uma espécie de papa, feita com carne, raízes e frutas secas, e que era depois engrossada com pão ralado, a partir do século XIV.
Foi apenas na época vitoriana que a sobremesa evoluiu para algo que se assemelha mais ao que comemos nos dias de hoje.
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