Entre os 150 mil devedores que receberam agora o alívio estão 85 mil pessoas que frequentaram escolas, faculdades ou universidades e foram enganadas pelos seus sistemas de pagamento e juros, 61 mil pessoas com "incapacidade total ou permanente" para pagar os seus empréstimos e 6.100 funcionários públicos, indicou Biden, citado num comunicado distribuído hoje pela Casa Branca.
Biden afirmou que a sua Administração "tomou medidas históricas para reduzir o peso da dívida estudantil, responsabilizar os maus atores e lutar em nome dos estudantes de todo o país".
Desde que o democrata assumiu a Presidência norte-americana, em 2021, perdoou dívidas de empréstimos federais a estudantes de mais de 5 milhões de pessoas, no valor total de 183,6 mil milhões de dólares (cerca de 179,18 mil milhões de euros, ao câmbio atual) e com uma taxa de juro superior a 8%.
"No primeiro dia da minha Administração, prometi garantir que o Ensino Superior fosse um bilhete para a classe média, não uma barreira à oportunidade, e tenho orgulho em dizer que perdoamos mais dívidas de empréstimos estudantis do que qualquer outra Administração na história", acrescentou.
Em 2023, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos bloqueou o plano dos democratas de conceder perdão em larga escala de empréstimos estudantis a dezenas de milhões de beneficiários.
No entanto, Biden conseguiu eliminar uma grande parte da dívida estudantil pendente do país ao melhorar os programas de alívio da dívida já existentes do Departamento de Educação.
Leia Também: Biden afirma ter "lançado as bases" para Trump "proteger" Ucrânia
