O octogenário vivia no kibbtuz (comunidades agrícolas israelitas de inspiração marxista) de Kissoufin.
"É com o coração pesado que nós, membros do kibbutz, recebemos esta manhã a notícia do assassinato do nosso querido amigo Shlomo Mansour, de 86 anos, no kibbutz Kissoufim durante o ataque terrorista do Hamas de 07 de outubro de 2023", indica um comunicado.
O anúncio do kibbutz Kissoufim ocorre um dia depois de o Hamas ter ameaçado adiar a próxima libertação de reféns, acusando Israel de violar o acordo de tréguas.
A posição do Hamas levou o governo de Benjamin Netanyahu a ordenar ao Exército que se prepare para "todos os cenários".
A próxima libertação de reféns israelitas em troca de prisioneiros palestinianos está prevista para sábado, 15 de fevereiro, no âmbito do acordo de tréguas que entrou em vigor a 19 de janeiro, após 15 meses de guerra.
O Presidente dos Estados Unidos, aliado de Israel, Donald Trump prometeu "o inferno", na segunda-feira, se o Hamas não libertar todos os reféns israelitas até sábado, depois de o movimento palestiniano ter ameaçado adiar a próxima libertação.
Sami Abou Zouhri, líder do Hamas disse hoje à France Presse que as declarações do Presidente Donald Trump são "inúteis e só complicam as coisas".
Os reféns foram raptados num ataque contra Israel, a 07 de outubro de 2023, por comandos do Hamas.
O ataque do Hamas de 07 de outubro fez 1.210 mortos do lado israelita, a maioria civis, segundo uma contagem da France Presse baseada em dados oficiais israelitas.
No total, 251 pessoas foram raptadas no dia do ataque sendo que 73 reféns continuam detidos em Gaza, dos quais pelo menos 34 morreram, segundo o Exército israelita.
A ofensiva em grande escala levada a cabo por Israel como represália causou pelo menos 48.208 mortos, na maioria civis, em Gaza e provocou uma catástrofe humanitária no território sitiado, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados fiáveis pelas Nações Unidas.
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