Macron reúne "principais países europeus" para discutirem segurança

O Presidente francês, Emmanuel Macron, vai reunir "os principais países europeus" em Paris, na segunda-feira, para discutirem a "segurança europeia", confirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot.

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Lusa
16/02/2025 12:42 ‧ há 3 dias por Lusa

Mundo

França

"O Presidente da República vai reunir amanhã [segunda-feira] os principais países europeus para debater a segurança europeia", declarou Barrot à rádio France Inter, sem especificar os participantes nesta "reunião de trabalho".

 

Este encontro terá lugar no dia seguinte à Conferência de Segurança de Munique (Alemanha), marcada por um discurso hostil do vice-presidente norte-americano, JD Vance, contra a União Europeia, que acusou de não respeitar a "liberdade de expressão", e pela confirmação de que os americanos estavam a considerar negociações sobre a Ucrânia sem os europeus.

"Não temos lições a receber", disse Barrot à France Inter, a propósito da liberdade de expressão, acrescentando: "Temos de nos livrar dos complexos de inferioridade", "não nos deixaremos intimidar".

"Não aceitaremos interferências de qualquer tipo", enfatizou. Uma semana antes das eleições legislativas alemãs, considerou os comentários de JD Vance, criticando o cordão sanitário dos partidos políticos alemães tradicionais contra a extrema-direita AfD, como "obviamente inaceitáveis".

"Protegeremos a nossa democracia e o nosso debate público, estes são os nossos bens mais preciosos, mesmo que sejam frágeis", garantiu Barrot.

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Sobre a Ucrânia, reiterou que "só os ucranianos podem decidir parar de lutar". "Nós iremos apoiá-los até que tomem essa decisão", afirmou.

Os ucranianos "nunca vão parar até terem a certeza de que a paz que lhes é oferecida será duradoura" e têm a garantia de segurança, acrescentou.

"Quem dará as garantias? Serão os europeus", repetiu Barrot, sublinhando que "sim, os europeus estarão de uma forma ou de outra envolvidos nas discussões" para pôr fim à guerra na Ucrânia.

Leia Também: França aponta Índia e América Latina como alternativas comerciais aos EUA

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