De acordo com o ministério, a nova data foi definida em coordenação com o Bahrein, que detém a presidência rotativa da Liga Árabe, e com outros países árabes.
A decisão deve-se, segundo a mesma fonte, aos "preparativos logísticos" para a cimeira.
O Egito tinha anunciado, na semana passada, a organização de uma "cimeira árabe de emergência" a 27 de fevereiro, para debater "os últimos desenvolvimentos graves" na questão palestiniana, numa referência ao plano norte-americano para controlar Gaza.
A realização da cimeira foi avançada depois de o Cairo ter reunido apoio regional contra o plano do Presidente Donald Trump de transferir os habitantes de Gaza para o Egito e Jordânia, e colocar o território palestiniano sob controlo dos Estados Unidos.
Trump lançou, no início do mês, a ideia de os Estados Unidos reconstruírem a Faixa de Gaza, devastada por 15 meses de bombardeamentos israelitas, e fazerem do território uma "Riviera do Médio Oriente".
O plano, aplaudido pelo Governo de Israel, implicaria a deslocação dos mais de dois milhões de habitantes da Faixa de Gaza para o Egito e a Jordânia.
A proposta de Trump suscitou um coro de protestos em todo o mundo, particularmente dos países árabes, que insistiram na necessidade de uma solução de dois Estados, israelita e palestiniano, para resolver o conflito israelo-palestiniano.
A diplomacia egípcia disse que a cimeira foi convocada a pedido dos palestinianos após consultas "ao mais alto nível com os países árabes nos últimos dias".
Os contactos foram estabelecidos em particular com o Bahrein, que detém atualmente a presidência da Liga Árabe, acrescentou o ministério.
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