A mãe de uma bebé recém-nascida que morreu a 11 de abril de 2017, na Escócia, garante que a morte resultou de uma infeção que a criança contraiu num "hospital pútrido", segundo o Inquérito de Acidentes Fatais (FAI na sigla em inglês), noticia a BBC.
A bebé Sophia Smith contraiu uma infeção semelhante a 'Staphylococcus aureus metilicina-resistente' (MRSA na sigla de origem) que evoluiu para sépsis no Royal Hospital for Children, em Glasgow, poucos dias após o seu nascimento.
Um inquérito foi anunciado no início deste ano e começou na segunda-feira, 17 de fevereiro, na sequência de uma investigação feita pelas autoridades locais à morte da bebé, assim como a outras fatalidades no Hospital Queen Elizabeth University - que incluiu a paciente com leucemia Milly Main, de 10 anos, que morreu após um cateter ter infetado quando esta se encontrava em remissão da doença.
Sophia Smith nasceu no Hospital Royal Alexandra, em Paisley, a 31 de março de 2017, com síndrome de Down. Sofria de problemas respiratórios e foi decidido que seria transferida para o Royal Hospital for Children, avança a BBC.
Aquando a sua admissão na nova unidade hospitalar, os pais da bebé - Matthew e Theresa Smith - foram informados que a menor tinha um problema coronário e, após isso, foi ainda descoberto que a recém-nascida tinha um pneumotórax, isto é, o colapso do pulmão.
Na sequência do inquérito, a mãe de Sophia Smith, citada pela BBC, revelou querer saber como é que a bebé contraiu uma infeção e "como é que não conseguiram perceber isso atempadamente".
"Ela morreu e eu vivo todos os dias da minha vida sabendo que ela está morta, sabendo que aquele hospital absolutamente pútrido causou a infecção da minha filha e matou-a", acrescentou a mãe da bebé.
Theresa Smith revelou ainda que tentou alertar os funcionários do hospital por diversas vezes de que algo estava errado com a sua filha, mas afirmou que lhe foi dito que os médicos estariam "ocupados".
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