"Uma avaliação inicial sugere que se justifica um aumento de cerca de 250 mil milhões de euros por ano a curto prazo", o que equivale a um investimento de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) europeu, destaca o Bruegel, num estudo sobre a capacidade de resposta militar da Europa à Rússia.
Este reforço financeiro destinar-se-ia a pagar a distribuição de 50 brigadas europeias por 29 exércitos nacionais: dos 27 Estados-membros, Reino Unido e Noruega.
As contas do Bruegel indicam que o aumento anual de 250 mil milhões de euros poderia ser repartido em partes iguais entre a UE e os financiamentos nacionais, "facilitando a aquisição conjunta de equipamento substancial e a realização de despesas militares nacionais substanciais".
Os países que não gastassem mais na defesa nacional receberiam menos do fundo comum.
O Bruegel considera que a Europa ou aumenta significativamente o número de tropas em mais de 300 mil para compensar a natureza fragmentada das forças armadas nacionais, ou encontra formas de melhorar rapidamente a coordenação militar europeia.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.
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