Inês Sousa Real visitou, na manhã desta quarta-feira, um projeto de agrofloresta, na Golegã, no âmbito da campanha eleitoral para as legislativas do próximo dia 30 de janeiro e, quando questionada pelos jornalistas sobre a (nova) polémica em que se viu envolvida - por considerar que o PAN era 'vítima' de uma campanha de desinformação - foi taxativa.
"Nós já dissemos o que havia a dizer sobre esse assunto. A tentativa de passar uma ideia de que o PAN é um partido fundamentalista ou que somos incoerentes nas práticas que promovemos e que depois praticamos... Desde logo, não é com informações falsas a serem disseminadas nas redes sociais ou em alguns meios, até, de comunicação social que vão, de alguma forma, mover o PAN de continuar a trilhar este caminho", começou por apontar.
Instada a referir a que informações se referia, a porta-voz do partido esclareceu: "As informações de que, inclusivamente, nas empresas familiares do meu marido se utilizavam pesticidas é completamente falso e será respondido em sede própria, que é a judicial".
Inês Sousa Real reiterou que o PAN "defende e pratica uma agricultura sustentável, responsável" e que "promova a transição para o biológico".
Recorde-se que a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) rejeitou, também esta quarta-feira, as acusações de estar a promover uma "campanha de desinformação" contra o PAN, acusando a líder do partido de querer "ganhar mais uns minutos de atenção mediática".
No comunicado, hoje divulgado, a CAP disse que "tomou conhecimento de declarações publicamente proferidas ontem [terça-feira] à tarde, pela líder do PAN, Inês Sousa Real, em plena ação de campanha eleitoral, nas quais acusou a CAP de 'promover uma campanha de desinformação contra o seu partido'".
A organização sublinhou que "não promove campanhas de desinformação contra nenhuma instituição ou pessoas", garantindo que "esta é uma acusação totalmente infundada, que merece repúdio".
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