Na Sala dos Embaixadores do Palácio Nacional da Ajuda, o chefe de Estado empossou o primeiro-ministro, depois os 17 ministros e por fim os 38 secretários de Estado do novo Governo.
Os membros do XXIII Governo, 56 no total, foram chamados um a um, por ordem hierárquica, para prestar juramento e assinar o auto de posse, processo que durou cerca de 40 minutos.
A cerimónia de posse, que começou pelas 17:01, termina a seguir às intervenções do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do primeiro-ministro, António Costa.
O novo Governo tem como "número dois" a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, seguindo-se, segundo a ordem fixada em lei orgânica, os ministros dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, da Defesa Nacional, Helena Carreiras, da Administração Interna, José Luís Carneiro, da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, das Finanças, Fernando Medina, e Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes.
Completam a lista os ministros da Economia e do Mar, António Costa Silva, da Cultura, Pedro Adão e Silva, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, da Educação, João Costa, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, da Saúde, Marta Temido, do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes.
A comunicação social assistiu à cerimónia através de ecrãs na Sala D. João IV, contígua à Sala dos Embaixadores.
Na primeira fila da assistência estavam o recém-eleito presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, os presidentes do Tribunal de Contas, José Tavares, do Supremo Tribunal Administrativo, Dulce Neto, do Supremo Tribunal de Justiça, Henrique Araújo, e do Tribunal Constitucional, João Caupers, e a mulher do primeiro-ministro, Fernanda Tadeu.
Mais atrás estavam os ministros cessantes do Mar, Ricardo Serrão Santos, da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, da Cultura, Graça Fonseca, da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, das Finanças, João Leão, da Justiça e Administração Interna, Francisca Van Dunem, da Administração Pública, Alexandra Leitão, do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e do Planeamento, Nelson de Souza.
Assistiram também à cerimónia os presidentes do PSD, Rui Rio, e do Chega, André Ventura, e os líderes parlamentares do PS, Eurico Brilhante Dias, do PSD, Adão Silva, e do BE, Pedro Filipe Soares, e os deputados únicos representantes do PAN, Inês de Sousa Real, e do Livre, Rui Tavares, e o secretário-geral da Iniciativa Liberal, Miguel Rangel.
Depois das intervenções do Presidente da República e do primeiro-ministro, foi declarada encerrada a cerimónia, pelas 18:25.
De seguida, Marcelo Rebelo de Sousa cumprimentou os ministros e convidados, dando um pequeno "abanão" nos ombros às duas últimas ministras na fila: a da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e a da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
Depois da saída do Presidente da República, o período de apresentação de cumprimentos durou cerca de uma hora. Entre os ministros de saída do anterior executivo, o primeiro-ministro deu um forte e prolongado abraço a Francisca Van Dunem, que ocupava a pasta da Justiça.
Logo de seguida na fila surgiu Alexandra Leitão, ex-ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública - que recentemente disse ter recusado o convite para liderar a bancada parlamentar do PS - que Costa cumprimentou apenas com um 'passou-bem'.
O primeiro-ministro trocou ainda algumas palavras com a porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, a quem cumprimentou segurando a mão. Viram-se muitos abraços, nomeadamente entre ministros que estão de saída e outros que ficam.
António Costa saiu do Palácio da Ajuda pelas 19:00 sem prestar declarações.
O XXIII Governo Constitucional inicia funções com um horizonte mais longo do que o habitual, uma legislatura até setembro ou outubro de 2026, por resultar de eleições legislativas antecipadas.
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