AR assinala 1 ano de guerra com debate temático e fachada iluminada

A Assembleia da República vai assinalar o primeiro ano da guerra na Ucrânia com um debate temático, entre outras iniciativas, que arrancam esta quinta-feira com a iluminação da fachada do parlamento com as cores da bandeira ucraniana.

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Lusa
22/02/2023 18:06 ‧ 22/02/2023 por Lusa

Política

Guerra na Ucrânia

De acordo com o gabinete do presidente do parlamento, Augusto Santos Silva, de quinta (23) para sexta-feira (24) a fachada da Assembleia da República vai estar iluminada com o amarelo e azul da bandeira da Ucrânia, a partir do fim da tarde do primeiro dia.

No dia 24, sexta-feira, data do início da invasão da Ucrânia pela Rússia, às 09h00, será feito um minuto de silêncio no átrio dos Passos Perdidos pelas vítimas da guerra, que contará com a presença do Encarregado de Negócios da Ucrânia em Portugal, Volodymyr Kozlov, bem como dos membros da Mesa do parlamento e deputados.

Pelas 10:00 tem início o debate temático, proposto pelo presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, que arranca com uma intervenção do próprio.

O debate terá cerca de duas horas e, além da intervenção de Augusto Santos Silva, tem previsto tempos para o Governo e partidos.

No período de votações haverá um voto de solidariedade com a Ucrânia, proposto pelo presidente do parlamento, e pelas 14h00 Santos Silva vai participar num colóquio promovido pelo Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Ucrânia.

A segunda figura institucional do Estado preside já na quinta-feira à sessão de abertura da "Conferência Internacional: 1 ano de Guerra na Ucrânia", promovida pela Universidade Lusíada de Lisboa.

O conflito na Ucrânia teve início em 24 de fevereiro do ano passado. A invasão russa é justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia e vários países, nomeadamente Portugal, têm respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Leia Também: "Comemorar o aniversário do genocídio ucraniano é transtorno mental"

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