"Discute-se tudo sobre o OE menos como é que as pessoas pagam as contas"

Catarina Martins realça que o que se tem de discutir é a habitação, a saúde, a educação, os salários e não de "negociar Orçamento".

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto
27/08/2024 14:47 ‧ 27/08/2024 por Notícias ao Minuto

Política

Catarina Martins

A eurodeputada do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, defendeu, esta terça-feira, na rede social X que se tem falado muito de "negociar o Orçamento, mas nada sobre o que dirá o OE25".

 

A acusação da bloquista surge na sequência da opinião dada, no espaço de comentário 'Linhas Vermelhas', transmitido pela SIC Notícias.

"Não se está a discutir nada sobre o país, como é que vai ser na Saúde? Vamos continuar a ver a vergonha que estamos a ver nas urgências? Ou vai-se decidir finalmente ter uma carreira e uns salários para os médicos que permita a exclusividade e permita proteger o SNS? Isso é uma escolha, isso é que se tem de estar a discutir", começou por atirar na noite de segunda-feira, frente à ex-deputada do CDS, Cecília Meireles.

Já quanto às escolas, Catarina Martins pergunta se "vamos continuar a ter professores com turmas imensas, com alunos que falam várias línguas sem sequer ter apoio? Ou vamos ter mais professores, porque há mais carreiras, porque há melhores salários e vamos ter menos alunos por turma para os professores poderem fazer aquilo que sabem fazer e fazem tão bem em Portugal, que é ensinar?".

Na opinião da ex-líder do BE, "o custo de vida está a aumentar, está tudo cada vez mais caro e anda-se a discutir tudo sobre o Orçamento menos como é que as pessoas vão pagar as contas e um Orçamento é também sobre isso".

"E a casa? A habitação? E aqui também há campos claramente diferentes. Ou se acha como a Direita, que quanto mais alojamento local melhor, ou se acha que é preciso ter medidas para travar os preços da habitação. A habitação continua a subir e, aliás, a medida que foi anunciada para os jovens, até o próprio governo já veio reconhecer que pode ter o efeito colateral de aumentar ligeiramente os preços das casas", concluiu sobre o assunto.

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