"Trata-se de um inaceitável ato que não pode deixar de ser visto à luz da prática de violência terrorista de que a Venezuela bolivariana tem vindo a ser vítima ao longo dos anos", salientou o partido em comunicado.
O Consulado Geral da Venezuela em Lisboa foi atingido no sábado à noite por um engenho explosivo, que não causou vítimas ou danos de maior, segundo disse à agência Lusa fonte da PSP.
Segundo as autoridades, pelas 22h00 uma pessoa atirou "uma espécie de cocktail molotov improvisado contra uma parede" da representação diplomática da Venezuela em Lisboa, que estava fechada àquela hora.
"O PCP condena veementemente o ataque ao Consulado Geral da República Bolivariana da Venezuela em Lisboa e insta a que as autoridades competentes portuguesas apurem e responsabilizem os seus autores", referiu ainda o PCP.
O partido apelou também à solidariedade para com a Venezuela e a "luta do povo venezuelano" em defesa da paz, da sua soberania e do direito a "decidir livre de ingerências e agressões externas o seu caminho de desenvolvimento e progresso social".
O Governo português, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, também já condenou o ataque ao Consulado Geral da Venezuela, considerando tratar-se de um "ato intolerável" e tendo determinado um reforço imediato da segurança no local.
Este episódio aconteceu depois de o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ter tomado posse na sexta-feira para um terceiro mandato de seis anos, apesar de a oposição contestar os resultados das últimas eleições presidenciais.
Nos últimos dias, têm ocorrido manifestações nas ruas de várias capitais internacionais contra a tomada de posse de Maduro.
Em Portugal, realizaram-se na quinta-feira manifestações contra o Governo de Maduro, em simultâneo, nas cidades de Aveiro, Porto, Faro, Beja, Lisboa e Funchal.
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