"Presidenciais não podem fazer esquecer autárquicas"

Um artigo de opinião assinado por Joaquim Jorge, biólogo e fundador do Clube dos Pensadores.

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© Joaquim Jorge

Notícias ao Minuto
13/01/2025 11:27 ‧ há 8 horas por Notícias ao Minuto

Política

Joaquim Jorge

"Não entendo a pressa de se falar de eleições presidenciais, que só se realizam em janeiro de 2026. Antes, respeitando o ciclo eleitoral, teremos eleições autárquicas em setembro/outubro 2025.

 

A comunicação social tem empolgado as eleições presidenciais, isso só se explica porque acham as eleições autárquicas umas eleições menores, e só irão falar de Lisboa, um bocadinho do Porto e pouco mais.

Todavia, António José Seguro fez bem em marcar terreno e dizer que está na 'pole position' para o arranque presidencial. Não tem nada a perder.

António José Seguro deve avançar, independentemente de saber se terá o apoio do PS e de Pedro Nuno Santos. Mostra firmeza e decisão. A sorte protege os audazes e o sonho comanda a vida.

Seguro tem todo o direito de sonhar, depois de tudo que se passou. Seguro merece ter a audácia de sonhar e lutar por ser Presidente da República, já que não conseguiu ser primeiro-ministro.

E pode ter um desfecho feliz!

O Pedro Santana Lopes fez muito bem separar as águas, afirmando que é (re)candidato na Figueira, tendo em conta o respeito que deve merecer quem votou nele na Figueira da Foz. 

Uma atitude inteligente, sensata, cortês e de gratidão para com os figueirenses. Depois de setembro de 2025, logo se vê as presidenciais. Uma coisa de cada vez.

E pode muito bem ser um bom candidato a Belém, em campanha é temível. Às vezes, o silêncio é de ouro.

Marques Mendes não desperta interesse por aí além, apesar de entrar pela casa dos portugueses todos os domingos.

Nas autárquicas vamos ver quem o PS apresenta como candidato em Lisboa,  todavia no Porto já tem Manuel Pizarro, mas pode aparecer outro candidato na área socialista - Nuno Cardoso, antigo presidente da CM Porto. Espera-se que o PSD indique um candidato e Pedro Duarte pode muito bem ser esse nome, não porque queira muito, mas por ser a melhor saída para a união do PSD local.

Em Lisboa o PSD tem Carlos Moedas, mas o PS ainda anda às voltas com um bom candidato. Nas eleições na FAUL, Roque Prata perdeu por larga margem com Carla Tavares, ser conhecido pela TV, não é o mesmo que ser vencedor.

Alexandra Leitão seria uma excelente escolha, mas também pode passar por Pedro Nuno Santos.

Em Gaia, a terceira maior cidade portuguesa, com mais de 300.000 habitantes, a seguir a Lisboa e Sintra, aguarda com grande expectativa a decisão final de Luís Filipe Menezes. Se avançar a maioria dos gaienses votam nele pelo que fez na cidade."

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