Líder parlamentar da IL pede coragem para uma "mudança profunda"

A líder parlamentar da Iniciativa Liberal animou hoje a IX Convenção Nacional ao afirmar os valores que o partido defende, e considerou que é preciso coragem para fazer uma "mudança profunda que devolva poder aos portugueses".

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© Facebook/ Mariana Leitão

Lusa
01/02/2025 19:25 ‧ há 2 horas por Lusa

Política

IL/Convenção

"O nosso país precisa urgentemente de uma mudança profunda que devolva o poder aos indivíduos e lhes permita prosperar sem amarras, porque a liberdade individual assenta num princípio simples mas inegociável: cada pessoa deve ser soberana sobre a sua própria vida, deve ter o direito de escolher como quer viver, que família quer constituir, onde quer investir o seu talento, como quer educar os seus filhos, que cuidados de saúde quer receber, que ideias quer expressar", afirmou.

 

Mariana Leitão intervinha na IX Convenção Nacional da IL, que decorre entre hoje e amanhã em Loures, no distrito de Lisboa, após o discurso do atual líder e recandidato, Rui Rocha, no período de apresentação das moções de estratégia global.

A deputada, apontada como potencial candidata presidencial apoiada pela IL, fez uma intervenção centrada na defesa da liberdade individual e contra o que considerou "o peso excessivo do Estado" e foi várias vezes aplaudida pelos membros presentes na sala onde decorre a reunião magna.

A líder parlamentar da IL defendeu que "o peso excessivo dos impostos asfixia a criação de riqueza e torna a vida mais difícil para quem trabalha e empreende, o peso excessivo do Estado impede que os portugueses decidam por si mesmos, condicionando escolhas fundamentais na educação, na saúde e até no percurso profissional, o paternalismo estatal disfarçado de proteção social não resolve problemas, perpetua a dependência e sufoca a inovação".

Mariana Leitão defendeu "um Estado que garanta direitos mas não se substitua às pessoas, que proteja mas não controle, que facilite em vez de atrapalhar", e recusou que as pessoas sejam "esmagadas por impostos e burocracias"

Depois, a deputada pediu coragem para "mudar o rumo do país", sem hesitações.

"Esta é uma convocação para a mudança, uma declaração de que não aceitamos a mediocridade nem a inércia. É o momento de acelerar Portugal rumo ao futuro que os portugueses merecem", disse, apontando que a sua lista defende "reformas estruturais que libertam a economia do peso do Estado ineficiente e despesista, que tragam mais concorrência, que descentralizem o poder e que garantam um sistema fiscal justo e transparente".

Também numa intervenção no mesmo período, o deputado Mário Amorim Lopes começou por deixar um agradecimento ao líder que levou o partido a atingir o "melhor resultado de sempre" em eleições, e disse que Rui Rocha ocupa este lugar "por mérito próprio".

O parlamentar considerou que a IL tem mostrado que "não é um partido de protesto, não é um partido de causas, não é um partido bengala", mas sim um "partido de ideias, de ação e de muita ambição para Portugal", que quer "mudar o país".

Sem apresentar medidas em concreto, o vogal da Comissão Executiva anunciou que a IL tenciona propor "uma profunda reforma da Segurança Social" e a "maior reforma do Estado desde o 25 de Abril", com vista a um Estado "pequeno, ágil, respeitador do indivíduo, que não pune o sucesso, mas que o celebra".

Angélique da Teresa, vice-presidente da IL, sustentou que o partido tem contrariado aqueles que diziam que não teria sucesso ou que "a política teria de ser cinzenta".

"Nós saímos do sofá, criámos talento, demos a cara. Mostrámos através dos nossos núcleos, dos nossos autarcas, dos nossos deputados nas assembleias regionais, na Assembleia da República e agora na Europa, que não temos medo de fazer política de forma diferente, baseada em factos, mesmo quando ficamos sozinhos a defender aquilo que é melhor para Portugal", salientou.

Leia Também: Rocha prefere perder autarcas a abandonar bandeiras do partido

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