"Então..." Juíza aproveitou presença de Passos para pergunta inesperada

Juíza perguntou a Passos Coelho se este ia avançar com uma candidatura a Belém.

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© Mário Vasa / Global Imagens

Notícias ao Minuto
11/02/2025 16:46 ‧ há 3 horas por Notícias ao Minuto

Política

Pedro Passos Coelho

O antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho foi ouvido, esta terça-feira, no Tribunal Central Criminal de Lisboa, como testemunha no julgamento do processo principal da falência do BES/GES e, no final da sessão foi alvo de uma pergunta inusitada por parte da juíza presidente. 

 

Segundo conta a SIC, no final da sessão, a juíza presidente mandou fechar os microfones, ainda com os advogados e jornalistas na sala, e aproveitou que Pedro Passos Coelho ainda estava sentando para lhe fazer uma pergunta. 

"Então, vai-se candidatar à Presidência?" perguntou a magistrada.

Pedro Passos Coelho, que ainda estava sentado ao microfone, sorriu e respondeu: "É público que não"

De realçar que, hoje, o antigo primeiro-ministro disse esperar que o processo criminal do colapso, em 2014, termine "sem que a culpa morra solteira".

"Saberemos no fim do julgamento o que é que se prova em matéria de gestão do próprio banco. Certamente que houve responsabilidade que há de ser apurada e, como qualquer cidadão interessado, espero que o processo possa concluir sem que a culpa morra solteira", afirmou o chefe de Governo à data da resolução do BES.

"Não me sinto responsável pelo que se passou no BES. Saberemos no fim"

Passos Coelho foi ouvido, novamente, como testemunha no julgamento do processo BES/GES.

Notícias ao Minuto com Lusa | 13:00 - 11/02/2025

O processo conta atualmente com 18 arguidos, incluindo o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, de 80 anos e diagnosticado com a doença de Alzheimer.

Ricardo Salgado responde por cerca de 60 crimes, incluindo um de associação criminosa e vários de corrupção ativa no setor privado e de burla qualificada.

O Ministério Público estima que os atos alegadamente praticados entre 2009 e 2014 pelos 18 arguidos, ex-quadros do BES e de outras entidades do GES, tenham causado prejuízos de 11,8 mil milhões de euros ao banco e ao grupo.

O julgamento começou em 30 de outubro de 2024.

Leia Também: BES? Passos convenceu-se em 2014 que falência era "caso de polícia"

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