CNE e ISCTE colaboram para detetar desinformação nas redes dos partidos

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o ISCTE assinaram um protocolo de colaboração para monitorizar as redes sociais das candidaturas às legislativas com o objetivo de identificar e medir o impacto de conteúdos desinformativos.

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Lusa
11/04/2025 14:02 ‧ há 2 dias por Lusa

Política

Legislativas

O projeto, que será desenvolvido através do Laboratório de Investigação MediaLab do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), contará com uma comparticipação da CNE de 10,5 mil euros e visa medir o impacto da atividade das candidaturas nas redes sociais e, em particular, o alcance de conteúdos desinformativos difundidos pelos partidos ou candidatos.

 

Esses conteúdos serão classificado como desinformativos pelos 'fact-checkers' (verificadores de factos) credenciados pelo International Fact-Checking Network (IFCN): o jornal Polígrafo, o "Observador Fact-Check" e o "Público - Prova dos Factos".

Também será avaliado o impacto nas redes sociais dos conteúdos publicados pela CNE, que resultem de dados fornecidos pelo MediaLab do CIES.

Caberá ao MediaLab fazer uma relatório semanal com dados e análise do impacto nas redes sociais "medido em alcance e/ou interações, dos candidatos e candidaturas nas redes sociais, durante os sete dias anteriores" e, além disso, avaliar o alcance de publicações identificadas como desinformativas.

Os dados serão recolhidos nas redes sociais Facebook, Instagram, X, Tiktok e Youtube e os resultados poderão ser utilizados pela Comissão Nacional de Eleições para divulgação de conteúdos.

O protocolo entra em vigor a 04 de abril e termina após a realização das eleições legislativas, marcadas para 18 de maio.

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