"A nossa revolução democrática de 25 de Abril de 1974 foi motivada por um desejo profundo de mudança e liberdade, tanto política quanto social. Após a revolução, o país começou a caminhar em direção a uma democracia plena", referiu hoje José Manuel Bolieiro numa mensagem sobre a Revolução dos Cravos publicada na imprensa regional açoriana.
Bolieiro salienta no texto que após a revolução, "a participação do povo fez-se, como tinha de ser, com as eleições do ano seguinte, precisamente no dia 25 de abril de 1975", por isso, saúda "com grande emoção e motivação, a conquista democrática em Portugal e nos Açores".
Segundo o governante, o dia 25 de abril de 1975 "marcou outro momento histórico para Portugal, em revolução democrática": "Na verdade, foi o primeiro dia de eleições democráticas, após quase cinco décadas de regime ditatorial. Aquele acontecimento foi um dos mais significativos na história contemporânea de Portugal, dando início a uma nova era de liberdade e participação política".
Também salienta que os resultados eleitorais permitiram a formação de uma Assembleia Constituinte, cujo principal objetivo era elaborar uma nova Constituição, "uma Constituição Democrática para Portugal, que viria a ser aprovada em 1976", um passo "crucial para a consolidação da democracia no país".
Depois de referir que as eleições de 1975 "tiveram um impacto profundo e duradouro em Portugal", assumiu que "marcaram o início de uma nova era de participação política e direitos civis".
"A democracia portuguesa começou a consolidar-se, e o país passou a ser visto internacionalmente como um exemplo de transição pacífica de um regime autoritário para uma democracia", reconhece.
Para Bolieiro, "recordar o primeiro dia de eleições democráticas em Portugal é um lembrete poderoso da importância da liberdade e da participação cidadã".
"A memória deste dia deve servir como uma inspiração contínua para a defesa dos valores democráticos e dos direitos humanos e para a participação. O dia 25 de abril de 1975 deve ser celebrado como um símbolo da força e da vontade do povo português", acrescentou.
"As lições desse período continuam a ser relevantes nos dias de hoje, lembrando-nos da indispensabilidade de proteger e valorizar a democracia", concluiu.
Leia Também: Francisco é "um exemplo de entrega ao próximo"