Se há um ano e meio perguntassem a Álvaro Beleza quais os socialistas que deveriam ser candidatos às eleições de outubro e do próximo ano, ele teria respondido que o “candidato a primeiro-ministro era Seguro e o candidato a Presidente era Costa”.
Mas as circunstâncias mudaram. A política “às vezes é cruel e injusta”, diz o dirigente do PS em entrevista ao Sol.
Apoiante convicto de Seguro, Álvaro Beleza acredita que a questão das sondagens poria em xeque qualquer líder. Para ganhar as eleições, o partido tem de manter uma “união saudável e genuína”, e não deve “fazer tábua rasa do que este Governo fez.”
Questionado sobre se Seguro tem futuro na vida política ativa, o dirigente socialista responde: “Claro. Um político com 50 anos é um jovem […] Quando Seguro estiver disponível e os socialistas acharem que é útil, voltará”.