Às 09h15 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a recuar 0,22% para 515,31 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt desciam 0,18%, 0,58% e 0,25%, respetivamente, enquanto a de Madrid se desvalorizava 0,19%. A exceção era Milão, já que subia 0,19%.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09h15 o principal índice, o PSI, baixava 0,22% para 6.340,16 pontos.
Os investidores aguardam com expetativa os dados sobre a atividade na Europa e nos Estados Unidos (EUA) e as reuniões desta semana de vários bancos centrais para tomar decisões sobre as taxas de juro (Reserva Federal, Banco de Inglaterra e Banco do Japão).
Neste contexto, serão divulgadas hoje as leituras preliminares de dezembro dos PMI da indústria transformadora, dos serviços e dos PMI compostos da zona euro, das suas principais economias, como a Alemanha e a França, e dos EUA.
Os mercados estão em baixa, depois de terem sido divulgados dados negativos sobre a economia chinesa, da descida da notação de crédito da França e à espera do voto de confiança do chanceler alemão Olaf Scholz.
Wall Street terminou mista na sexta-feira antes de ser conhecida a decisão da Reserva Federal dos EUA (Fed) sobre as taxas de juro na quarta-feira.
O Dow Jones terminou a cair 0,20% para 43.828,06 pontos, contra 45.014,04 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1896, em 04 de dezembro. O Nasdaq fechou a verde, a subir 0,12% para 19.926,72, depois de ter subido para um novo máximo de sempre, de 20.034,89 pontos, em 11 de dezembro.
Na Ásia, a tendência foi negativa hojeh a Bolsa de Xangai perdeu 0,16% e o Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,98%, após dados piores do que o esperado sobre a economia chinesa.
O Nikkei de Tóquio terminou em ligeira baixa de 0,03%.
Na Europa, o mercado está atento à França, cuja notação da dívida soberana foi reduzida pela Moody's no fim de semana.
O presidente francês Emmanuel Macron nomeou o seu terceiro primeiro-ministro em 2024, o centrista François Bayrou, como uma saída para a crise política, substituindo Michel Barnier.
O mercado está também atento à Alemanha e ao voto de confiança que o chanceler, Olaf Scholz, irá sofrer.
No mercado da dívida, a taxa de juro da obrigação alemã a dez anos, considerada a mais segura da Europa, descia para 2,245%, contra 2,256% na sessão anterior, enquanto os de França se mantinham acima de 3%, a subir para 3,043%, comtra 3,040%.
Quanto às matérias-primas, o ouro sobe 0,25% para 2.655 dólares por onça, enquanto o petróleo desce.
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro de 2025 está a descer, a cotar-se a 74,31 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 74,49 dólares na sexta-feira.
Depois de ter subido de madrugada até ao máximo histórico de 106.493 dólares, a bitcoin, a criptomoeda mais utilizada no mercado, avançava 1,86% para 104.750 dólares.
O euro abriu em alta, a cotar-se a 1,0506 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0501 dólares na sexta-feira e 1,0418 dólares em 22 de novembro, um mínimo desde 01 de dezembro de 2022.
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