Numa nota de imprensa, a que a agência Lusa teve hoje acesso, salienta-se que cabe às operadoras criar condições propícias de transporte e alojamento dos profissionais no campo, que salvaguardem as regras de distanciamento físico.
Enquanto durar a vigência do Estado de exceção, aclara o documento, os operadores devem utilizar a sua força de trabalho, apenas até 50 por cento, recaindo-lhes a obrigatoriedade do estrito cumprimento das orientações das autoridades sanitárias até que a situação volte ao normal
A decisão da CNIDAH foi tomada por se ter verificado o abrandamento das restrições anteriormente impostas no âmbito do Estado de emergência, nomeadamente a circulação interprovincial, convindo assegurar a continuidade das tarefas de desminagem em todo o território nacional, não obstante as razões sobre a cerca sanitária persistirem.
Angola está agora a cumprir o terceiro período de Estado de emergência, decretado com vista a garantir a prevenção e o controlo da propagação do novo coronavírus, que já provocou no país duas mortes, de um total de 27 casos positivos, dos quais sete estão curados.
O país lusófono libertou, nos últimos cinco anos, 90 por cento das áreas suspeitas de contaminação por minas, mas continua a integrar a lista dos dez Estados mais contaminados no mundo, fruto de mais de três décadas de guerra.
Com mais de 100 quilómetros quadrados de terras suspeitas de terem minas terrestres e outros vestígios de armamento, 18 anos depois do fim da guerra, o país continua a registar mortes e mutilações dos seus cidadãos.