De acordo com o comunicado citado pela agência de notícias EFE, o ataque ocorreu por volta das 13h00 locais (mesma hora em Lisboa) de terça-feira, quando um destacamento das Forças Armadas nigerinas que viajava entre Boni e Torodi fui surpreendido pelos terroristas.
"Os militares reagiram com rapidez" e contaram com o apoio terrestre e aéreo, que permitiu limitar os danos, acrescenta-se no comunicado citado pela EFE, que dá conta que é estimado que mais de uma centena de terroristas tenham sido neutralizados.
No domingo, sete membros da Guarda Nacional do Níger tinham sido mortos noutra emboscada a uma caravana militar na localidade de Abalak, na região de Tahoua, no centro do país.
Para além da insegurança, o Níger atravessa também uma crise política desde 26 de julho, quando uma junta militar liderou um golpe de Estado que derrubou o Presidente, Mohamed Bazoum, e suspendeu a Constituição.
O país é o quarto da África Ocidental a ser liderado por uma junta militar, depois do Mali, da Guiné-Conacri e do Burkina Faso, que também tiveram golpes de Estado entre 2020 e 2022.
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