Os turistas foram transportados hoje em aviões militares para a Austrália e Nova Zelândia, numa escala antes de regressarem a França em voos comerciais.
"As medidas de acompanhamento dos estrangeiros e dos turistas franceses prosseguem", noticia hoje a Europa Press, citando a BFMTV, naquela que é a primeira vez que as autoridades francesas se referem à situação dos turistas desde o início da crise no arquipélago do Pacífico.
O território encontra-se em estado de emergência desde a semana passada, na sequência de uma vaga de distúrbios que causou sete mortos e centenas de detidos e que obrigou a França a enviar forças de segurança adicionais para o arquipélago.
A Austrália e a Nova Zelândia começaram a retirar os residentes no início desta semana, enquanto o aeroporto da capital, Noumea, continua fechado a todos os voos comerciais.
Os protestos começaram em resposta a uma proposta de reforma eleitoral desencadeada por Paris que daria aos cidadãos franceses o direito de votar nas eleições provinciais após 10 anos de residência no território.
A população indígena Kanak da Nova Caledónia, que há muito luta pela independência, acusou a França de avançar com a controversa reforma sem ter em conta a forte oposição da maioria dos habitantes do território.
Durante uma visita ao território na quinta-feira, o Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou uma pausa na reforma até que a situação acalme e as conversações políticas possam ser retomadas.
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